sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

GATO - CRÍTICA NO CINEQUANON

Gato, de Joel Caetano




Por Gabriel Carneiro

Melhor filme da sessão, Gato é a mais nova incursão de Joel Caetano e da Recurso Zero Produções no mundo dos curtas-metragens. Sem deixar de lado o humor atrelado ao horror – que já lhe rendeu duas vitórias no Júri Popular do Festival, com “Minha Esposa é um Zumbi” e “Junho Sangrento” -, Joel cria a atmosfera do típico filme “trash”. A estranha história de um homem e seu Gato, e as conseqüências da solidão, é a maneira criativa que o cineasta encontrou para trabalhar o mesmo cerne de seus filmes anteriores: o personagem masculino principal perdedor, largado pela mulher da sua vida, que por causa dela não faz mais nada além de lamentar – e é sempre disso que nasce o “splatter”. Muito sangue sem medo dos poucos recursos. Quando esse homem começa a escutar o gato, o mundo vem abaixo, e cada empecilho é uma morte. Joel sabe como fazer comédia, e sempre que pode dá um toque cômico às seqüências. Não é o melhor filme de Joel – “Minha Esposa é um Zumbi” continua insuperável -, mas certamente mantém o bom trabalho que a equipe vem fazendo. Destaque para a atuação de Luiz Carlos Batista.


"Obrigado Gabriel Carneiro por sempre prestigiar nosso trabalho, seus textos são incríveis, o seu olhar, sempre muito preciso e sem preconceitos, o faz escrever textos agradáveis e sinceros, respeitando o trabalho e a dedicação de quem procura fazer um novo cinema nesse país, e por isso, o consideramos um dos melhores críticos que conhecemos. Nós também estaremos sempre acompanhando o seu trabalho! - Ass: Equipe RZP"

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